[PEL] Pelotense será capa da edição de aniversário da revista Sexy.

788d4ce43afe3d905205039fe8a2d18aVIA DIÁRIO POPULAR – Vinte anos, muitas curvas e uma sensualidade à flor da pele. A pelotense Karoline Schwonke despontou em nível nacional como um fenômeno do Instagram, postando fotos ousadas, e há seis meses integra o elenco do Pânico na Band, como uma das panicats do programa. A fama levou a jovem beldade ser convidada para estampar a capa da edição de aniversário da revista Sexy, em um ensaio provocante que chega às bancas em outubro.

“As coisas aconteceram muito rápido. Há dois anos nem imaginava que estaria no Pânico e seria capa da Sexy”, conta a modelo de corpo perfeito que deu início à carreira aos 15 anos. “Apostei nas redes sociais e sempre tive resposta em visualizações, curtidas e seguidores”, conta. Com essa repercussão acabou sendo chamada para fazer trabalhos publicitários e também presença em eventos, tanto em Pelotas como em outras cidades da região.

Foi nesse período que começou a sua transformação de menina em mulher. Karoll investiu (e muito) na sua aparência. Colocou 350 mililitros de silicone em cada um dos seios, fez lipoaspiração na barriga e, recentemente, realizou cirurgia plástica no nariz. “Também arrumei meus dentes, meu cabelo e passei a fazer tratamento estético para pele e para o rosto”, revela.

Na telinha
Suas mudanças serviram como marketing no ambiente virtual. Conheceu assim, na internet, o produtor da atração da rede Bandeirantes. “Ele viu as minhas fotos no Instagram e me chamou para fazer um quadro do programa”, lembra Karoline, que participou de uma brincadeira em que servia de cobaia para registrar a ação dos “encoxadores” nos ônibus e metrôs superlotados. Depois dessa aparição, o diretor convidou a jovem para fazer parte dos quadros semanais.

Desde março a pelotense está no ar todos os domingos. Não há um contrato, mas ela afirma que sua participação é fixa. “Tem várias outras meninas que gravam uma vez e nunca mais. Acho que deu certo para mim”, diz. As gravações acontecem todas as quintas-feiras. Até lá, ela prepara-se numa rotina intensa de academia, lojas e salão de beleza. Segundo Karol, o diretor é muito exigente e pede para as meninas estarem sempre impecáveis.

Com a visibilidade no Pânico, a modelo virou alvo de patrocínios de várias marcas, desde lojas de roupas até personal trainer. “Cheguei numa fase que, praticamente, não tenho gastos”, comenta. A beldade possui mais de 170 mil seguidores em sua conta no Instagram, plataforma na qual divulga os produtos e serviços utilizados.

Sem roupa alguma
Numa boa fase profissional, Karoline foi procurada pela revista Sexy, que lhe ofereceu a possibilidade de ser a modelo da capa de outubro, mês de aniversário da publicação. As sessões de fotos ocorreram na quinta-feira. “Tudo numa casa linda, em um ambiente luxuoso. Vai ser um ensaio muito bonito. Estou muito feliz”, comenta.

Esta não é a primeira vez que Karol posa nua. No início deste ano realizou um ensaio para o site Bella da Semana, de Florianópolis, com fotografias de Walmor de Oliveira. “Sempre me interessei por essas coisas. Até sozinha fazia fotos sensuais. Não me importo em tirar a roupa e não fico preocupada com a repercussão. É um trabalho artístico como qualquer outro”, considera.

O futuro incerto
Estampar a capa de uma das revistas para adultos mais conhecidas do país deve proporcionar ainda mais fama para a jovem. “Acho que a minha vida vai mudar bastante. É um upgrade na minha carreira. Ainda mais que estou no Pânico. Esse é o momento certo”, espera.
Ser capa da Sexy é, em sua opinião, uma conquista. “Muitas meninas estão há anos tentando isso. No meio dessas mulheres que trabalham como eu, de biquíni, que fazem presença em eventos e possuem muitos patrocinadores, estava eu”, conta. Karol conseguiu.

Mesmo assim, ela diz que está 100% focada no programa. “Já recebi outras propostas. Fui chamada para o Casa bonita [programa do Multishow] e não aceitei. Estou no Pânico e pretendo continuar lá. Tenho outros projetos para o ano que vem. Talvez até participar de um reality show”, revela.

Karoline sabe que esta carreira é efêmera. “Beleza não é para sempre. E esse mundo é de muita concorrência. Estou vivendo o momento”, admite. Quem sabe como atriz? Ela, inclusive, fez o curso de teatro do Wolf Maya durante oito meses.

Julgamentos diversos
Apesar das conquistas, a modelo sabe que sua carreira enfrenta muitos olhares tortos. “Preconceito existe desde a época que eu morava em Pelotas. As pessoas sempre olham o lado ruim. Não enxergam que isso é um sonho, que é difícil, que não é porque está de biquíni e mostrando o corpo que é outra coisa”, acredita.

A pelotense diz que já ficou triste, mas nunca a ponto de desistir. “Em São Paulo as pessoas têm a cabeça mais aberta. Não posso ligar para o que os outros pensam. Tem tanta gente que torce por mim e por que eu vou me preocupar com quem pensa diferente?”, indaga a beldade, que acredita ser uma inspiração para outras jovens.

Superação prevalece
Karol nasceu em Pelotas e morou com os pais na praia do Laranjal. Depois mudou-se para o Centro, onde ficou com a avó. “Venho de uma família humilde e só ficava olhando as meninas que tinham tudo”, conta. Aos 17 anos, deixou a cidade natal para tentar a vida em São Paulo.

“Tenho muito orgulho de ser pelotense e de chegar onde cheguei”, afirma a moça, que se considera uma subcelebridade. Para isso, passou por muitos desafios. “Não é todo mundo que aguenta. Tem que ter um bom psicológico. Tem pessoas que querem te levar para o mau caminho. Então, é preciso estar focada. E tem que ter um brilho, um diferencial, além de muita vontade”, entrega.

O recado que Karoline quer deixar é de que nada é impossível. “Eu era uma menina pobre e consegui chegar lá. Sempre lutei pelo o que eu queria. Se tens um sonho, vá e lute. Estou muito feliz e espero que o pessoal de Pelotas também fique”, encerra.

Por Max Cirne
Diário Popular

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