[PEL] Equipe faz parto no pátio do Samu.

De acordo com o técnico de enfermagem que estava na ambulância, Wagner Fernandes, ao chegar na casa de Josiele de Cunha da Silva, na Guabiroba, ela estava bem. A mãe acreditava estar com 32 semanas de gestação, entrou na ambulância caminhando, não tinha contrações, e os sinais vitais estavam normais. De repente ela teria ficado inquieta e avisou que o bebê estava nascendo. O técnico verificou e o bebê já tentava sair. A solução foi entrar na sede do Samu. O restante da equipe foi avisado que necessitariam da unidade avançada e se preparou para recebê-la. Inicialmente eles imaginaram que a gestante precisaria trocar de veículo para seguir até o hospital. Mas o serviço realmente necessário era o parto em si.

O médico regulador, Danillo Benitez, diz que o tempo foi suficiente apenas para colocar as luvas. Na primeira contração o bebê saiu. Ele brinca que normalmente as gestantes precisam apenas de transporte até o hospital de referência. Outras vezes a equipe chega ao local da chamada e o bebê já nasceu. Mas parto no pátio do Samu de Pelotas foi a primeira vez. Benitez diz que certamente o hospital é o local mais adequado, mas que o Samu têm condições e pessoal experiente para o caso de ser necessário. E ressalta que o quadro facilitou: a posição do bebê e a ‘perspicácia e rapidez’ da equipe.

Enquanto amamentava o pequeno Érick, que nasceu com 3,195 quilos e 47 centímetros, Josiele contou que a ambulância demorou menos de cinco minutos para chegar na sua casa e, mesmo ainda não tendo reencontrado a equipe, diz estar muito satisfeita com o atendimento que recebeu: “Eles foram uns amores”. Mãe e filho dariam alta nesta terça-feira (30).

Texto: Alessandra Meirelles.