[JAG] Polícia ouve testemunhas de acidente que matou jovem em Jaguarão.
Já começaram os depoimentos para investigar a morte da jovem de 16 anos que foi atropelada por um trio elétrico no carnaval de Jaguarão, na Região Sul do Rio Grande do Sul, no último domingo (15). Policiais militares que atuavam na segurança do evento foram ouvidos, assim como um jovem que presenciou o acidente. Nos próximos dias, outras testemunhas e também familiares devem falar à Polícia Civil, como mostra a reportagem do Bom Dia Rio Grande, da RBS TV (clique aqui para ver o vídeo).
A investigação vai apurar se há culpados pelo acidente e também quer descobrir quem teria fornecido bebida alcoólica para a vítima, já que, segundo informações da polícia, ela estaria embriagada quando morreu. O exame toxicológico deve ficar pronto em 30 dias. Além disso, a polícia quer saber como de fato aconteceu o atropelamento, pois as circunstâncias ainda não foram totalmente esclarecidas. O caminhão foi apreendido.
O que se sabe até o momento é que Giédry Silva Cuenca, de 16 anos, caminhava ao lado do trio elétrico quando caiu e foi atropelada pelo veículo. Ela foi atingida na cabeça e morreu a caminho do hospital. Na hora do acidente, segundo testemunhas, não havia mais seguranças responsáveis pelo cordão de isolamento do veículo.
O carnaval da cidade havia sido suspenso em função do acidente, mas a programação acabou mantida após uma reunião entre representantes da prefeitura, trios elétricos, entidades carnavalescas e Brigada Militar. Nesta terça-feira (17), o evento ocorreu com segurança reforçada no município.
Ao G1, o pai da jovem, Ronaldo Cuenca, afirmou que a morte da filha poderia ter sido evitada se a festa tivesse mais segurança. “Pelo que sei, ela esbarrou e caiu. A pedra estava molhada, você escorrega. Fica molhado de bebida até. Para mim foi um acidente, mas se tivesse um pouco mais de segurança poderia não acontecer. É tudo liberado. Não fui ao carnaval, mas ali não tinha grade, proteção, nada. É um tumulto, um empurra-empurra”, lamentou.