[AG] Policia Civil de Arroio Grande esclarece as circunstâncias da morte de Luide Schellin.

11100773_883328448398214_6790595808307437897_nVIA RÁDIO DIFUSORA 1580 – Um caso de tamanha repercussão ocorrido em janeiro deste ano foi a morte do estudante de Direito e estagiário da Câmara de Vereadores de Pelotas Luíde Schellin. A morte ocorreu em virtude de Luíde ter sido atingido por um disparo fatal de uma arma calibre 38, que igualmente foi disparada contra L.G.I.S.J, amigo de Luíde, que não foi morto porque conseguiu fugir dos disparos desferidos pelo indiciado. Andrei disparou contra os amigos após uma discussão, cujos motivos não foram revelados pela Polícia em razão de decretação de sigilo na investigação. Após algumas diligências, a morte foi esclarecida pela confissão de Andrei Rodeguiero Vitória ao ter assumido a morte do jovem Luide, além de haver tentado matar L.G.I.S.J.

Sem revelar detalhes pormenorizados acerca da investigação, o Delegado Jaimes dos Santos Gonçalves esclareceu que “a versão de Andrei foi desmentida pelas suas contradições e pela cena do crime, uma vez que a reconstituição provou ser inverossímil a versão do indiciado”. O Delegado destacou o trabalho dos policiais que participaram dessa investigação, que contou com o manejo de técnicas investigativas e de inteligência policial modernas. Questionado acerca do motivo de Andrei ter sido solto após já ter sido preso temporariamente nessa mesma investigação, o Delegado admitiu que Andrei tem uma capacidade incomum de inventar histórias e acreditar na própria mentira, tendo convencido a Polícia em um primeiro momento que o autor dos disparos teria sido L.G.I.S.J, indivíduo que na verdade permaneceu vivo após os disparos de arma efetuados por Andrei. “Esse foi o motivo provável de não ter sido encaminhada representação pela prorrogação da prisão temporária de Andrei, proporcionando sua soltura”, ponderou Gonçalves após esclarecer que somente assumiu a investigação quase em meados de fevereiro deste ano. Andrei conseguiu inverter a investigação porque agiu por todo o tempo como vítima e em nenhum momento se apresentou com advogado, imputando a autoria dos disparos à outra vítima que sobreviveu aos seus ataques. Acredita-se que com a juntada e apreciação de alguns laudos e a oitiva de uma pessoa, não haverá mais nenhuma diligência para elucidação do crime das causas da morte de Luíde, não tendo o Delegado que preside o caso externado conclusão inequívoca se o crime foi de homicídio ou latrocínio, pois a investigação ainda não foi concluída e acredita que Andrei possui argúcia suficiente para ter pesquisado a legislação brasileira para saber qual desses delitos é punido mais severamente. A Polícia Civil conta com um prazo de 30 dias para conclusão do inquérito, tendo a prisão temporária de Andrei sido decretada pela Excelentíssima Juíza de Arroio Grande Denise Dias Freire, após parecer favorável do Ministério Público pela decretação da prisão temporária de Andrei. Atuaram no caso o Delegado de Arroio Grande, Inspetor Vinicius Lucas Moraes, Demétrio Peixoto, Ânderson Roberto M.Marques, Escrivão Bruce e a inspetora Bianca Porto, Delegado Regional Elione Luiz Lopes e diretor do GIE Nedson Ramos.

O que foi noticiado na época :A Policia Rodoviária Federal,através do policial Pegoraro,tomou conhecimento através de um telefonema de um homicídio na BR, teve como vítima fatal Luide de Lima Schellin, que compareceram no local do fato e constataram que haviam uma vítima atingida por disparo de arma de fogo na costas de nome Luiz Gustavo Ioodar dos Santos Jorge. De acordo o registro do boletim de ocorrência, Luiz Gustavo viajava junto com Luíde e outro indivíduo de nome Andrei Rodeguiero Vitória e um automóvel WV Golf Placa IJU 5437, que segundo Luiz Gustavo haviam parado o veículo para urinar e informou que Andrei fingiu ter se machucado, e que desceu do veículo juntamente com Luíde para socorrê-lo e ao se aproximar deste,ele começou vários disparos,tendo um atingindo a vítima e no local foi encontrado um revólver marca Rossi cal 38. Os agente da DP de Arroio Grande sob a coordenação da delegada Juliana Garrastazu Ribeiro efetuaram o levantamento do homicídio e ouviram o depoimento de Jaqueline Rodeguiero, mãe de Andrei a respeito deste homicídio e a participação do filho no crime, que segundo o registro, a levou no trabalho e como ele estava de aniversário, o mesmo queria fazer um churrasco em casa. Mais tarde, por volta da meia-noite, disse a sua mãe que tinha gente atrás dele, ”some daí,nós vamos morrer e vão te pegar também” .Então Jaqueline saiu do trabalho e foi para casa de Priscilla, sua amiga, onde permaneceu até às 5 horas. Laíde Schellin, também sua amiga, ligou dizendo que o Guto teria matado o filho dela. E Jaqueline disse que ela gritava muito, pois teria assistido no Jornal do Almoço, tendo ligado inúmeras vezes para Andrei, mas não atendia o telefone. E declarou que no trabalho de seu outro filho Pedro, chegaram dois veículos com homens perguntando por ele. Ela disse que Luide, que possui antecedentes criminais, era íntimo amigo de Andrei , e que costuma dormir em sua casa e que inclusive deixa roupa na residência, por isso ela acha impossível o envolvimento de Andrei no assassinato de Luide. A Policia Civil solicitou dados sobre a circulação do Golf na BR 116 e junto ao pedágio para verificar a circulação do veículo nestes postos.

Créditos totais a: Jorge Américo Borges
Fonte: https://www.facebook.com/www.difusora1580.com.br/posts/883328485064877

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *