Vazamento de óleo de navio grego atinge a orla marítima em Rio Grande

Um vazamento de óleo de uma embarcação, ocorrido na noite desta quarta-feira (13), atingiu a orla marítima de Rio Grande, no Sul do estado. Em nota, a Superintendência do Porto (SUPRG) informa que, de maneira preliminar, estima-se que foram vazados de 2 a 3 m³ de óleo bunker.

Órgãos de proteção ao meio ambiente foram chamados para irem ao porto ajudar na contenção do material, mas as causas do derramamento ainda não foram esclarecidas.

O órgão confirma que o vazamento teria ocorrido por volta das 23h, durante o processo de abastecimento do navio cargueiro que estava atracado no terminal da Termasa. A principal área envolvida fica entre o terminal da Termasa e Tecon.

Segundo a SUPRG, nos ambientes com a presença de óleo foram utilizadas as barreiras de contenção e também estão sendo usadas barreiras de absorção do material.

Embarcação vaza óleo em Rio Grande na noite desta quarta (13) — Foto: Augustine Timm

Embarcação vaza óleo em Rio Grande na noite desta quarta (13) — Foto: Augustine Timm

A superintendência afirma que “o plano de área foi acionado conforme regem nossos procedimentos ambientais e imediatamente foram instaladas as barreiras de contenção”.

De acordo com a SUPRG, o navio que originou o vazamento de óleo foi identificado como Dimitris L, da empresa grega Vrontados. Conforme o site da empresa, a embarcação foi construída em 2001 e possui a capacidade de 73.193 toneladas.

Não há, porém, a dimensão da área afetada pelo derramamento de óleo. O Comando Ambiental da Brigada Militar (Patram) realiza o monitoramento para saber a extensão da área atingida.

Além da contenção, a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) e a Capitania dos Portos atuam no trabalho de identificação das causas e remoção do material.

O Centro de Recuperação de Animais Marinhos (CRAM), através de um contrato entre a SUPRG e a Furg, realiza o monitoramento de toda a fauna da região, principalmente dos leões marinhos que ficam no entorno dos Molhes da Barra.

A superintendência garante que “o sistema de segurança ambiental do complexo portuário foi acionado e ativado, compondo um amplo sistema de empresas e órgãos públicos, na busca pela resolução do problema”.

Fonte: G1