Três homens são presos suspeitos de participar da morte de inspetora em Pelotas
Três homens foram presos nesta sexta-feira (9) na Região Sul do Rio Grande do Sul, suspeitos de participar da morte da inspetora de Polícia Civil Cristina Gonçalves Lucas, de 39 anos. O crime ocorreu em Pelotas, no dia 1º de agosto, quando a vítima estava em um carro com a família, na BR-116. Apenas um tiro foi disparado, e acertou a cabeça dela.
A Polícia Civil divulgou as prisões e mais detalhes da investigação durante a tarde. Segundo o delegado regional Marcio Steffens, o trio estava em um outro veículo, que havia sido roubado em julho, quando interceptou o carro da inspetora durante a madrugada.
“Um deles, em depoimento, admitiu a participação nos fatos, inclusive, confirmando a participação dos outros dois. Ainda faltam ser ouvidos os outros dois presos”, diz o delegado.
Steffens acrescenta que os três devem ser encaminhados para o Presídio Regional de Pelotas. Até o fim da tarde, eles seguiam na delegacia. O homem que disparou, segundo a polícia, tem 24 anos. Os outros dois têm 25 e 26. Todos são moradores da Região Sul do estado.
“[O preso que foi ouvido] Disse que a intenção era fazer o roubo do carro para cometer outros roubos”, relata o delegado.
“Com toda certeza, os três serão reinquiridos para que justamente a gente possa a chegar à individualização da conduta de cada um. Mas todos, de uma forma ou de outra, colaboraram”, completa.
Steffens informou que a prisão dos três é temporária, de cinco dias. Mas adianta que o delegado que presidiu o inquérito, Rafael Lopes, deverá pedir a prorrogação ou a prisão preventiva, “porque já existem elementos suficientes para isso.”
A Polícia Civil não acredita que mais pessoas tenham envolvimento no caso. Os presos não fazem pate de facções criminosas, segundo o delegado Steffens.
“O fato teve uma repercussão muito grande, pela violência como foi praticado. Diga-se de passagem, um fato com o qual não estamos acostumados a conviver em Pelotas, por isso foi dada toda prioridade”, ressalta.
Os familiares da vítima não se feriram.
A polícia não tem dúvidas que se trata de um crime latrocínio – roubo seguido de morte.
Fonte: G1