Prefeitura de Arroio Grande e conselhos municipais projetam calendário pedagógico
Na manhã de sexta-feira (12), as Secretarias Municipais de Educação e da Saúde, juntamente com os conselhos municipais, projetaram o calendário pedagógico de 2021 da Rede Municipal de Educação. A reunião aconteceu no Centro de Cultura Basílio Conceição e foi conduzida pela Secretária de Educação Maria Angélica Cardozo e sua equipe.
Maria Angélica e educadores de sua equipe de trabalho destacaram que o objetivo da reunião era o de incluir todos os pontos de vista – do Conselho Tutelar, do COE Municipal, do Conselho Municipal de Saúde, da Vigilância em Saúde e dos educadores, em geral. O foco da secretaria municipal é planejar o ano letivo da forma mais completa possível, no sentido de garantir um processo de aprendizagem eficaz e, principalmente, condições sanitárias e de infraestrutura necessárias à saúde e ao bem-estar dos alunos.
A secretária enfatizou que por enquanto ainda se fala planejamento e não em definições, uma vez que o contexto de pandemia do Coronavírus é de incertezas e que as decisões sempre serão tomadas em conjunto e conforme as condições possíveis.
Nesse sentido, a sua proposta é a de preparar os professores sobre particularidades do ensino remoto com treinamentos a partir do dia 23 deste mês e dar início ao calendário da educação no dia 8 de março, mas de forma remota- sem aula presencial- até o mês de maio.
Para isso ser possível sem prejuízo da adaptação dos alunos e de sua aprendizagem, a proposta é incluir, antes de começar as aulas remotas, um encontro presencial para avaliá-los. O encontro é pensado conforme determinações da Vigilância em Saúde, com divisão das turmas em grupos de até quatro alunos, por encontro presencial e monitoramento com suporte da Secretaria Municipal de Saúde sobre o respeito aos protocolos de higienização.
“O ano de 2020 abriu uma lacuna imensa na aprendizagem. E vai ter reflexo nos próximos anos. Nós sabemos disso. Os governos foram hábeis em não ter deixado os alunos e as famílias se distanciarem da escola. E esse elo que foi possível através da mídia foi importante, mas ficou provado que o professor é necessário. Quero dizer pra vocês que mais do que nunca estamos precisando da equipe da Saúde para dar esse amparo. Porque a parte educacional nós temos que criar e avançar. A educação não pode estagnar, porque a vivência escolar, independente da forma, é essencial na vida da criança e de sua família”, destacou Maria Angélica.
Os representantes dos conselhos, a diretoria da Vigilância em Saúde e a subsecretaria da Saúde Bibiana Lisboa fizeram suas considerações.
Redação: Victória Salomão
Fotos: Victória Salomão/ Assessoria de Imprensa