MP pede arquivamento de investigação sobre desaparecimento de professora universitária em Pelotas
O Ministério Público (MP) divulgou nesta última terça-feira (19) que pediu o arquivamento de dois casos de desaparecimento em Pelotas, no sul do Estado, que nunca foram esclarecidos: o da professora Cláudia Pinho Hartleben e o da universitária Mirella Gomes (matéria já divulgada no Clicsul sobre o arquivamento). Conforme o promotor José Olavo Bueno dos Passos, o pedido ocorre porque todas as pistas foram seguidas, sem localização das desaparecidas ou dos corpos.
Cláudia Pinho Hartleben, professora da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), sumiu em abril de 2015. No dia do desaparecimento, ela saiu de um dos campus da UFPel, onde dava aula e coordenava o curso de Biotecnologia, passou na casa de uma amiga – onde ficou por cerca de duas horas – e depois seguiu para a própria casa. Depois disso, nunca mais foi vista.
Em dezembro de 2015, o MP de Pelotas denunciou o ex-marido da docente, João Morato Fernandes, e o filho do casal, João Félix Hartleben, por homicídio qualificado, ocultação de cadáver e feminicídio. A denúncia foi embasada em contradições nos depoimentos do jovem e em informações de uma ocorrência de agressão, registrada por Cláudia contra o ex-marido.
— O Tribunal de Justiça, pelo corpo não ter sido encontrado, confirmou a rejeição da denúncia. Como não se logrou êxito em obter outras provas, então se chegou à conclusão que, neste momento, não há outras investigações a serem feitas — disse Passos.
Fonte: ZH