[PEL] Estudante é ferido à golpe de paralelepípedo na avenida Duque de Caxias, em Pelotas.
O problema da falta de segurança em Pelotas é crescente. Na madrugada deste domingo (26), um grupo de alunos da UFPel moradores da Casa Provisória (que recebe quem não consegue vaga na Casa do Estudante) sofreu tentativa de assalto nas imediações da Casa, localizada na avenida Duque de Caxias, próximo à Faculdade de Medicina, no bairro Fragata. Reagiram.
O resultado não foi bom: um dos estudantes teve a cabeça afundada a golpe de paralelepípedo. Está internado no hospital São Francisco de Paula, correndo risco de morte. O rapaz tem 30 anos e é proveniente da Bahia.
Um segundo estudante agredido também está internado no São Francisco de Paula, com escoriações e corte na cabeça.
Via http://www.amigosdepelotas.com.br/blog/aluno_da_ufpel_tem_cabeca_afundada_a_golpe_de_paralelepipedo
ATUALIZADO:
” A CEU-UFPel está organizada e prestando auxílio aos estudantes do alojamento após o ocorrido nesta madrugada.
Dois alunos foram atacados por uma gangue e surrados, sendo que um deles teve o rosto desfigurado a golpes de paralelepípedo e está em estado grave. Após isto, a gangue prometeu novos ataques aos alojados.
Cabe destacar aqui que coube à CEU-UFPel a articulação da mudança dos alunos do alojamento para as instalações da Casa, visando sua segurança, já que para o reitor da universidade seria suficiente posicionar uma viatura nas proximidades do alojamento – mesmo com a ameaça de novos ataques, e com os alunos fazendo sozinhos o trajeto até o alojamento, que é afastado do centro.
Nem o reitor, nem a pro-reitora, nem o DCE, nenhum deles efetivamente se posicionou na defesa dos estudantes, na tomada eficaz de medidas, que, então, foram tomadas pelos estudantes auto-organizados.
A CEU agradece o envolvimento dos alunos que até agora se dispuseram a ajudar e conta com a mobilização de todos tanto no sentido de novas cobranças junto ao poder público de medidas de segurança quanto junto à administração da universidade e do diretório central dos estudantes para que ocupem o lugar que obrigatoriamente é deles em se posicionar nestas situações. “