[AG] Candidata ao governo do Rio Grande do Sul Ana Amélia Lemos visitou Arroio Grande.
Em agenda nesta quinta-feira (31) em Pelotas, a candidata ao governo pela coligação Esperança que Une o Rio Grande (PP-PSDB-PRB-SD), Ana Amélia, caminhou pelas ruas da cidade, conversou com eleitores, respondeu a questionamentos de prefeitos e recebeu reivindicações de empreendedores. A progressista também visitou Arroio Grande, onde participou de carreata no final da tarde, e Rio Grande, em um evento político à noite.
Depois da recepção no comitê da campanha, onde conversou com militantes, a progressista seguiu em caminhada pelo calçadão, ao lado da candidata ao Senado Simone Leite (PP), e de lideranças dos partidos que integram a coligação (PP, PSDB, PRB e SD). O grupo passou pelo Café Aquários, tradicional ponto de encontro da cidade. Essa foi a primeira ação de campanha de Ana Amélia nas ruas pelo interior do Estado.
Depois, a candidata se reuniu com empreendedores dos grupos Aliança Pelotas e Aliança Rio Grande, que entregaram uma análise sobre a situação do Estado, pedindo um ambiente mais favorável a investimentos. Em seguida, em debate com os prefeitos da Associação dos Municípios da Zona Sul (AzonaSul), Ana Amélia reafirmou seu compromisso, a partir de janeiro, com os programas em andamento. “Tudo que está acertado será cumprido. Sou uma senadora municipalista e serei uma governadora municipalista também”.
Para Ildo Salaberry, presidente da AzonaSul e prefeito de Herval, foi um momento de construção da história futura da zonal sul do Estado. Ele entregou documento à candidata com as reivindicações da região, construído por todos os 23 administradores municipais da associação, que têm população de cerca de 900 mil pessoas.
Uma das necessidades mais lembradas foi o investimento em infraestrutura, com a participação do Estado na construção da ponte ligando Rio Grande a São José do Norte e na melhoria dos serviços de pavimentação das estradas rurais e vicinais, entre outros. “Muitos prefeitos que ontem estavam em Porto Alegre, participando de um congresso na Famurs, deslocaram-se para cá para ter a oportunidade de conversar com Ana. Nossa esperança é por melhorias reais”, afirmou Ildo, ao que a candidata reafirmou ser este o seu compromisso. “Não há como pensar em desenvolvimento sem ter acesso asfáltico, temos no Rio Grande do Sul mais de 70 municípios sem essa ligação. Foram deslocados da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) mais de R$ 41 milhões para o caixa único do Estado, recursos esses que deixaram de ser aplicados em recuperação de estradas, por exemplo. Esta empresa foi criada pelo atual governo como uma sociedade anônima, portanto não pode ter imunidade tributária, assim, outros R$ 23 milhões foram para Brasília, para pagamento de impostos. Por onde se anda no Rio Grande do Sul, as estradas precisam de manutenção. Para o contribuinte, não adianta dizer quem é o responsável, ele quer uma estrada onde possa rodar”, enfatizou Ana Amélia.
Acompanhada também por lideranças da região, a progressista falou sobre as muitas diferenças entre os municípios, de tamanho, de características econômicas e de problemas. “Tenho andado muito por aqui e, quando estive em Jaguarão, vi lavouras de arroz substituídas por soja. Esta mudança é o agricultor buscando mais renda. Quando se anda por Pelotas, há muitas cooperativas de laticínios. Canguçu é a capital brasileira da agricultura familiar. A zona Sul mescla grandes e pequenos municípios, todos com perfis diferentes e muitas necessidades iguais. Presido, no Senado, a Subcomissão de Assuntos Municipais, fui autora da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 39, aprovada nas comissões de Assuntos Econômicos e de Constituição e Justiça, que propôs o aumento de 2% para o repasse ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM), e conseguimos aprovar 1%. Não era o que gostaríamos, mas foi o possível”, declarou Ana Amélia, ressaltando também ser injusto aos prefeitos serem penalizados por não cumprirem a Lei de Responsabilidade Fiscal quando o governo federal fizer isenção de impostos que incidem sobre o FPM.
Questionada pelo prefeito de Morro Redondo Rui Brizolara, sobre sua visão em relação aos consórcios públicos e consultas populares, “já que muitas vezes, é feito todo um trabalho junto à comunidade para elencar suas maiores expectativas e os recursos não são liberados”, Ana Amélia lembrou a todos que, da Consulta Popular de 2013, num valor total de R$ 67 milhões, apenas 47% deste valor foram liberados pelo Estado. “Você não pode frustrar o esforço coletivo e democrático de uma consulta popular. Não estou entrando em juízo de valor, mas temos que buscar soluções para nosso povo e nossas instituições. Faremos um pacto com as prefeituras e consórcios para agilizar isso. Quando se somam demandas, aumentamos a capacidade de resolvê-los”, afirmou.
Qualidade nos investimentos em Saúde e Segurança
Ana Amélia lembrou que o atual governo aumentou a verba para saúde, o que não significou aumento da qualidade no gasto destes recursos, referindo-se às mais de 60 toneladas de medicamentos jogados fora, em Porto Alegre, por estarem fora da validade. Quanto à segurança pública, comprometeu-se com investimentos em tecnologia, monitoramento por câmeras de vídeo, maior presença de policiais militares em escolas e demais áreas públicas e a integração efetiva das polícias.
Instituições públicas
Para o prefeito de Canguçu Gérson Nunes, instituições públicas como Corsan e CEEE precisam ser eficientes, com serviços de qualidade “porque, afinal, todos precisam de energia, telecomunicação, internet e outros”, coloca Nunes. Para a candidata, esses itens terão um cuidado especial em seu governo, “criaremos mecanismos seguros para que empresas e instituições públicas, como Banrisul, por exemplo, estejam a serviço do desenvolvimento do Rio Grande do Sul”. E finalizou: “Aqui assumimos compromissos relevantes em parceria com todos os prefeitos. Nada que um governo queira fazer pode dispensar a transparência. A sociedade não aceita mais nada diferente disso. E palavra minha empenhada será palavra minha cumprida.”
Fonte: Assessoria de Imprensa
